quinta-feira, 6 de agosto de 2009

caia na real

Por Mariana Rezende

O velho ditado

"prevenir é melhor que remediar"


nunca fez tanto sentido quando o assunto é sexo


Uns dizem que incomoda, outros alegam usar duas. Crendices populares à parte, ainda não inventaram um método mais eficaz que a camisinha na prevenção da gravidez e, principalmente, das doenças sexualmente transmissíveis. O consenso é geral, camisinha incomoda, sim.

Não adianta relutar, o mais inteligente, mesmo, é usar.


Fernanda Sá, estudante, lembra que com seu primeiro namorado, aos 18 anos, decidiu tomar a pílula e abandonar o uso da camisinha.

Em poucos meses descobriu-se com HPV, uma doença sexualmente transmissível que pode causar até câncer no colo do útero.

"Nunca imaginei que poderia contrair uma doença, ele tinha sido meu primeiro, e me disse nunca ter transado com outras meninas sem camisinha", conta Fernanda.

Superado o trauma do tratamento complicado, Fernanda afirma usar camisinha sempre, mesmo com alguém de muita confiança. "Não quero passar por isso nunca mais", diz.


Nunca se debateu tanto o assunto como se debate nos dias de hoje e o brasileiro sabe bem a importância do uso do preservativo. Mas, será que mesmo com tanta informação as pessoas usam a camisinha, de fato?


Segundo dados do Ministério da Saúde, dos mais de 8 mil entrevistados em pesquisa de comportamento sexual, apenas 50% dos sexualmente ativos utiliza a camisinha com parceiros casuais ou fixos.


O contraditório é que a mesma pesquisa mostra que mais de 96% dos brasileiros têm conhecimento sobre a camisinha. Até mesmo entre pessoas de nível de escolaridade baixo, sabe-se que este é o método mais eficiente contra a Aids e demais doenças, além de evitar uma gravidez indesejada.

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