segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Produtos orgânicos são melhores?


PARIS, França (AFP)

Os defensores dos produtos orgânicos afirmam que eles são bons para o ambiente e para a saúde, apesar dos benefícios para o corpo humano terem sido considerados difíceis de se provar em termos científicos, segundo estudo britânico.


A pesquisa sugere que a contribuição nutricional de alimentos naturais, ou seja, produzidos sem agrotóxicos ou fertilizantes, é quase nula.


Pesquisadores da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres (LSHTM) afirmam em seu estudo, publicado no Journal of Clinical Nutrition, dos Estados Unidos, que os produtos orgânicos não são mais saudáveis do que os comuns, e que sua contribuição nutricional é muito semelhante.


Para o professor Alan Dangur, principal autor do estudo, "atualmente não há prova alguma" que justifique que os produtos orgânicos são melhores do que os normais, levando-se em conta a sua contribuição nutricional.


"Mas também é evidente que a qualidade das provas obtidas para se chegar a esta conclusão é fraca", disse, por sua vez, a prestigiosa revista médica britânica The Lancet.


Em sua análise, os pesquisadores britânicos analisaram cerca de 90.000 estudos científicos dos últimos 50 anos, selecionando 162 deles, considerando no final apenas um terço, afirmou a Lancet.


Na França, o Movimento pelos Direitos e Respeito das Gerações Futuras (MDRGF), que luta contra os pesticidas, relatou que o trabalho britânico é tendencioso porque se baseia em apenas 55 dos 162 estudos.


E, ainda assim, ao se analisar estes estudos, "aparecem diferenças significativas em favor dos alimentos orgânicos em seis categorias principais de nutrientes", explica François Veillerette, presidente do MDRGF.


Veillerette lembra que os vegetais orgânicos contêm mais magnésio, zinco, polifenol e açúcares do que os de cultivo intensivo, que em contrapartida, possuem mais nitrogênio.


Além disso, os produtos animais produzidos de forma natural contêm uma maior quantidade de determinados tipos de ácidos graxos, acrescenta.


Pesquisadores da Universidade da Califórnia demonstraram, em março de 2007, que o valor nutricional dos kiwis orgânicos é superior ao dos cultivados com os procedimentos normais.
Os primeiros contêm mais polifenol, que combate o colesterol, e mais antioxidantes, que combatem o envelhecimento das células.


Por sua vez, a Agência Francesa de Segurança Sanitária dos Alimentos (AFSSA), em 2003, observou que "(...) não há uma diferença no teor de nutrientes dos alimentos orgânicos e dos produtos cultivados de maneira convencional".


"Este parecer permanece até hoje", assinalou um porta-voz da AFSSA.
A Agência, no entanto, reconheceu que "a produção biológica evita o uso de produtos sintéticos, reduzindo riscos para a saúde humana e provocando menos poluição ambiental, especialmente dos recursos hídricos.".


Desta forma, a AFSSA se junta aos defensores dos produtos naturais, que assinalam que a ausência de resíduos de pesticidas em alimentos orgânicos é um fator favorável para a saúde humana.


No entanto, "dizer que os produtos biológicos são bons para a saúde vai exigir estudos epidemiológicos em famílias que os consomem regularmente durante um período de cinco, dez ou 15 anos e é algo que não temos" ainda, afirmou Lylian Le Goff, da Federação França Natureza Meio Ambiente (FNE).


fonte: yahoo noticias

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

caia na real

Por Mariana Rezende

O velho ditado

"prevenir é melhor que remediar"


nunca fez tanto sentido quando o assunto é sexo


Uns dizem que incomoda, outros alegam usar duas. Crendices populares à parte, ainda não inventaram um método mais eficaz que a camisinha na prevenção da gravidez e, principalmente, das doenças sexualmente transmissíveis. O consenso é geral, camisinha incomoda, sim.

Não adianta relutar, o mais inteligente, mesmo, é usar.


Fernanda Sá, estudante, lembra que com seu primeiro namorado, aos 18 anos, decidiu tomar a pílula e abandonar o uso da camisinha.

Em poucos meses descobriu-se com HPV, uma doença sexualmente transmissível que pode causar até câncer no colo do útero.

"Nunca imaginei que poderia contrair uma doença, ele tinha sido meu primeiro, e me disse nunca ter transado com outras meninas sem camisinha", conta Fernanda.

Superado o trauma do tratamento complicado, Fernanda afirma usar camisinha sempre, mesmo com alguém de muita confiança. "Não quero passar por isso nunca mais", diz.


Nunca se debateu tanto o assunto como se debate nos dias de hoje e o brasileiro sabe bem a importância do uso do preservativo. Mas, será que mesmo com tanta informação as pessoas usam a camisinha, de fato?


Segundo dados do Ministério da Saúde, dos mais de 8 mil entrevistados em pesquisa de comportamento sexual, apenas 50% dos sexualmente ativos utiliza a camisinha com parceiros casuais ou fixos.


O contraditório é que a mesma pesquisa mostra que mais de 96% dos brasileiros têm conhecimento sobre a camisinha. Até mesmo entre pessoas de nível de escolaridade baixo, sabe-se que este é o método mais eficiente contra a Aids e demais doenças, além de evitar uma gravidez indesejada.

o passo a passo do CV




Receita de bolo: o passo a passo do CV

A consultora para Gestão de Pessoas da Arquitetura RH, Izabela Mioto, dá dicas de como montar o seu currículo sem cometer deslizes

Inicie com os dados pessoaisÉ dispensável números de CPF, RG ou outros documentos pessoais.

Ponha apenas o nome completo, idade, estado civil, endereço e os dados para contato (telefone residencial, celular, recados e e-mail).

Resumo das qualificações Relacionar as principais atribuições e responsabilidades com clareza e objetividade deve 'se permear com a qualidade da informação.
Exponha os aspectos positivos da sua carreira.
Dedique no máximo 12 linhas para esta parte.
Vale lembrar que essa proporção é crescente e varia de acordo com o tempo de trabalho do profissional.
DICA:
Nunca adjetive ou se reporte na primeira pessoa: "Implementei uma estrutura...". Prefira a terceira pessoa: "A implementação de uma estrutura...", pois é mais profissional.

Formação acadêmica Ao identificar a formação acadêmica como ponto forte, o candidato deve privilegiar essa informação e iniciar o CV com ela.
Coloque as datas de conclusão dos cursos e, caso não tenha concluído algum, especificar até qual ano cursou.
Embora a menção de "em curso" ou "concluído" para curso superior seja relevante, dispense esta informação quando se tratar de ensino fundamental e médio. Caso tenha feito um curso técnico vale sinalizá-lo.

Se o candidato não completou nem o ensino médio, o mais aconselhável é deixar esse item por último. Assim, o currículo não será descartado somente por essa informação.

Cursos de aperfeiçoamento Cite os mais recentes. Não inclua cursos e eventos frequentados há muito tempo.

Experiência profissionalComece pela empresa atual, obedecendo à cronologia decrescente.

Coloque o mês e o ano de entrada e desligamento e os cargos ocupados. Inclua um parágrafo com as principais realizações, além da quantificação de resultados, sempre que possível.

Informática e Idiomas Especifique seus conhecimentos em informática. Uma informação como "domínio de microinformática" é muito genérica. Indique o grau de proficiência em idioma.

Informações adicionais Mencione viagens ao exterior para fins de aperfeiçoamento de idiomas, participação em feiras, cursos ou viagens de negócios.

Os profissionais recém-formados, ou que pretendam preencher vagas para trainees ou estagiários, devem enfatizar formação escolar, cursos de extensão, workshops, estágios que já realizarame demais atividades acadêmicas.
E a última dica:
mantenha o currículo atualizado e reveja as informações disponibilizadas pelo menos uma vez por ano. Além da atualização, ajuda a planejar e direcionar melhor a carreira.

um bom curriculo


Por Paulo Oliveira, especial para o Yahoo! Brasil


Cansado de procurar emprego a torto e a direito sem sucesso? O seu networking está em baixa? Você já tentou olhar para o seu currículo com atenção? Dedicar-se um pouco mais a ele pode mudar o rumo de sua vida profissional.
Afinal, o que está em jogo é a sua carreira.

O seu currículo é uma espécie de cartão de visitas, por isso, é muito importante organizar as informações de forma clara e eficiente, priorizando o que deve vir antes. Claudia Monari, consultora de RH da Career Center, diz que o melhor a fazer é o candidato identificar os seus pontos fortes. Feito isso, a isca pode ser lançada.

Despertar a curiosidade sem se valer de descrições excessivas é um atributo valorizado. E jamais tente ser o que não é, pois mentira tem perna curta. "Tenha em mente que você deve mostrar ao recrutador o que sabe fazer, o que está procurando e qual é o seu nível técnico e profissional para executar a função em foco", diz a especialista.

É importante lembrar que o candidato vai conquistar o recrutador pelo perfil apresentado para a vaga. Fica simples entender que a veracidade dos dados, a correta maneira de expressar-se, aliado ao poder de síntese e objetividade o tornará potencial candidato ao cargo em disputa.
Não dê passos em falso, omita aspectos negativos e deixe em segundo plano características que menos o valorize. "Se tiver formação acadêmica de nível mediano, talvez seja melhor apresentar primeiro o histórico profissional", explica Claudia Monari .

Se o diabo mora nos detalhes, ao enviar seu currículo por e-mail, evite saudações calorosas como se fosse amiguinho do recrutador. Isso não cola. Não utilize frases feitas tais como: "Venho a esta digníssima empresa para respeitosamente entregar meu currículo na expectativa de ser chamado..." , menciona a Doutora em Psicologia Social e do Trabalho pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e diretora-executiva da Gattai Treinamentos, Cristina Gattai.
Naturalmente, identifica-se mais erros na elaboração de um currículo de acordo com a tarimba do profissional, os executivos cometem menos erros que estagiários e trainees, segundo Claudia Serrano, especialista em Recursos Humanos da Arquitetura RH, com experiência de 20 anos no atendimento a grandes multinacionais.

Nem mais nem menos espaço deve ser dedicado para contar ao que veio. "Os candidatos costumam mencionar suas responsabilidades em cargos anteriores e o que fizeram. Deixe para o momento da entrevista o relato de como chegaram a tais resultados", alerta Claudia Monari.
É crucial ressaltar que o currículo chega ao potencial empregador antes de você. Por isso, as informações ali disponibilizadas levarão à criação de uma imagem sua que pode ser boa ou ruim. Por isso lembre-se: quanto melhor ela for, mais adiante do processo seletivo você vai chegar. Faça uma boa propaganda pessoal e boa disputa!

O que é a gripe suína?



O que é a gripe suína?


Trata-se de uma doença respiratória causada por um vírus que ataca principalmente as vias respiratórias superiores, nariz, garganta e brônquios. Os sintomas são febre forte, dores musculares, dores de cabeça, tosse seca, garganta irritada, coriza, calafrios e mal estar.
Como ela é transmissível?


Os pacientes com gripe suína não foram contaminados por porcos, segundo os informes recebidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).


O Egito decidiu sacrificar de imediato todos os porcos para evitar o aparecimento de gripe suína em seu território. Outros países, como a Rússia, suspenderam a importação de carne suína procedente das zonas afetadas pelo gripe.


Pode-se contrair a doença comendo carne de porco?


Não, a gripe não se transmite pela carne, mas por via aérea, de pessoa para pessoa. Além disso, a temperatura de cozimento (71º Celsius) destrói os vírus e as bactérias.


Existe vacina contra esta doença?


Existe vacina para os porcos. O Tamiflu, o medicamento que contém oseltamivir, utilizado contra a gripe aviária, é eficaz, segundo a Organização Mundial de Saúde. A vacina contra a gripe estacionária humana não protege contra a gripe suína.


Qual é a gravidade da doença?


A OMS declarou a gripe uma "emergência em saúde pública de alcance internacional" e elevou o nível de ameaça para uma pandemia, uma epidemia global por uma doença nova. A gripe suína H1N1 representa o maior risco de pandemia em larga escala desde que a gripe aviária reapareceu em 2003, matando 257 dos 421 infectados em 15 países. Ainda não está claro se o vírus de fato pode se tornar pandêmico.


Em que a gripe suína é diferente da gripe comum?


A gripe suína é caracterizada pelos sintomas da gripe comum - febre súbita, dores musculares, dor de garganta e tosse seca - mas pode causar vômitos e diarréia mais severa.


Novas cepas de gripe podem se disseminar com rapidez porque ninguém tem imunidade natural e o desenvolvimento de uma vacina pode levar meses. Essa cepa causa confusão porque é um H1N1 - um tipo em circulação desde a pandemia de "Gripe Espanhola" de 1918 que matou ao menos 40 milhões de pessoas em todo o mundo.


Em geral, se uma nova variante de gripe é associada a uma em circulação há anos, as pessoas têm alguma imunidade e ela não é capaz de causar pandemias. Mas essa nova variante adquiriu elementos genéticos dos vírus animais e isso pode ser geneticamente exclusivo o suficiente para representar uma ameaça pandêmica.


O que posso fazer?


Lave suas mãos. Está comprovado que é a melhor forma de se proteger contra a infecção por uma série de microorganismos, incluindo os da gripe.


Os especialistas em geral concordam que as máscaras de rosto, em especial as máscaras cirúrgicas agora vistas nas ruas da Cidade do México, oferecem proteção muito baixa. Os vírus da gripe podem ser transportados por pequenas partículas de saliva ou muco, em geral não mais do que por um ou dois metros, mas depois se estabelecem em superfícies e podem ser transferidos para a boca, os olhos ou o nariz.